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Palavra do Coach
Desde a adolescência, ensinar era a minha meta.
Fiz teste vocacional para saber qual seria a minha vocação adulta, mas ser treinador sempre me pareceu a única coisa fundamental para a minha realização pessoal e profissional. Dos 17 aos 45 anos, sequer sentia a necessidade de férias, minha explicação: “Faço o que gosto”.
Até que, em 1999, fui obrigado a ficar um mês parado, quieto, pensativo. Ouvi muitos conselhos de minha tia, muito bem sucedida profissional e financeiramente. Percebi que havia trabalhado 28 anos, mas mal pagava minhas contas. Quando retornei ao trabalho, resolvi explorar comercialmente a escola. Em menos de um ano o trabalho começou a dar frutos. Havia mais alunos e, para meu espanto, mais atletas.
Após anos voltado ao lado comercial tanto quanto ao técnico, tenho conseguido ter uma qualidade de vida melhor. Tenho sonhos que, hoje, sei serem inatingíveis. Procuro ter consciência do que sou, do que tenho e poderei ter.
E é justamente isso que me ensina a gostar cada vez mais do que faço. Querendo ser apenas um bom treinador, desviava-me do prazer de gostar dos alunos, da administração, da escola como um todo. Hoje, meu gosto pelo trabalho é também uma atitude mental. Aos 64 anos, aprendi a gostar mais do que faço, encontrando o prazer e a satisfação em administrar.
Sei que nunca devo deixar de buscar o ideal de fazer o que gosto, mas, como administrador, descobri a felicidade e o sucesso de forma igualmente gratificante. Aprendi a gostar de cuidar do meu negócio, sem desperdiçar a vida esperando apenas ser “o melhor treinador do mundo”.
Luiz Henrique Longo
Fundador da Escola Modelo
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